Seminário "1968 – Ecos da América Latina" no Memorial da América Latina
São Paulo, de 9 a 13 de junho de 2008
FUENTE: http://www.vitruvius.com.br/noticia/noticia_detalhe.asp?ID=1921
O ano de 1968 marcou a História do Mundo e influenciou fortemente a América Latina. Para analisar o impacto dos ventos revolucionários, soprados a partir do maio de 68 francês no subcontinente latino-americano, a Fundação Memorial da América Latina organiza o seminário "1968 – Ecos da América Latina", com a presença de alguns dos protagonistas brasileiros, argentinos e mexicanos das agitações que abalaram para sempre a forma tradicional de fazer política, a hierarquização da sociedade e os rígidos padrões de comportamento. O evento inclui mesas-redondas, mostra de filmes e homenagem. A entrada é franca e acontece no Centro de Convenções do Memorial de 9 a 13 de junho.
O Seminário "1968 – Ecos na América Latina" abordará a especificidade das agitações sociais nos países latino-americanos, alguns deles sob ditadura militar, tendo como pano de fundo, a miséria e a desigualdade social. O evento conta com estudiosos, protagonistas ou testemunhas dos idos de 68, como, entre os brasileiros, o jornalista Zuenir Ventura, o filósofo Roberto Romano, o rabino Henry Sobel, os militantes Rafael Martinelli e Rafael Martinelli, além de convidados mexicano, argentinos e franceses.
Serão abordados o "Massacre de Tlatelolco", no México, em 2 de outubro de 68, no qual morreram centenas ou milhares de jovens (o número definitivo nunca foi estabelecido) às vésperas da Olimpíada da Cidade do México; as manifestações brasileiras contra o endurecimento da ditadura militar, que em 13 de dezembro de 68 lança o AI5; e, entre outras revoltas no continente, o "Cordobazo", verdadeira batalha campal entre estudantes e operários contra as forças do regime militar, que dominava a Argentina desde 1966, na cidade de Córdoba, em 29 e 30 de maio de 1969 (o "maio argentino" foi um ano depois), na qual morreram cerca de 60 pessoas.
A batalha da Maria Antônia, em São Paulo, também será lembrada. Os estudantes da USP (de esquerda) e do Mackenzie (de direita) se enfrentaram em outubro de 1968. Os conflitos tiveram início no dia 2, como no México, e se intensificaram no dia 3, com a morte de um estudante.
Programação completa
Data e horário
De 9 a 13 de junho de 2008
Filmes a partir das 14h30
Palestras a partir das 19h
Entrada franca
Local
Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda (ao lado do metrô)
Maiores informações
Informações com Samanta
Fones: 11 3823 4618 / 4634
E-mail: samanta@memorial.sp.gov.br
São Paulo, de 9 a 13 de junho de 2008
FUENTE: http://www.vitruvius.com.br/noticia/noticia_detalhe.asp?ID=1921
O ano de 1968 marcou a História do Mundo e influenciou fortemente a América Latina. Para analisar o impacto dos ventos revolucionários, soprados a partir do maio de 68 francês no subcontinente latino-americano, a Fundação Memorial da América Latina organiza o seminário "1968 – Ecos da América Latina", com a presença de alguns dos protagonistas brasileiros, argentinos e mexicanos das agitações que abalaram para sempre a forma tradicional de fazer política, a hierarquização da sociedade e os rígidos padrões de comportamento. O evento inclui mesas-redondas, mostra de filmes e homenagem. A entrada é franca e acontece no Centro de Convenções do Memorial de 9 a 13 de junho.
O Seminário "1968 – Ecos na América Latina" abordará a especificidade das agitações sociais nos países latino-americanos, alguns deles sob ditadura militar, tendo como pano de fundo, a miséria e a desigualdade social. O evento conta com estudiosos, protagonistas ou testemunhas dos idos de 68, como, entre os brasileiros, o jornalista Zuenir Ventura, o filósofo Roberto Romano, o rabino Henry Sobel, os militantes Rafael Martinelli e Rafael Martinelli, além de convidados mexicano, argentinos e franceses.Serão abordados o "Massacre de Tlatelolco", no México, em 2 de outubro de 68, no qual morreram centenas ou milhares de jovens (o número definitivo nunca foi estabelecido) às vésperas da Olimpíada da Cidade do México; as manifestações brasileiras contra o endurecimento da ditadura militar, que em 13 de dezembro de 68 lança o AI5; e, entre outras revoltas no continente, o "Cordobazo", verdadeira batalha campal entre estudantes e operários contra as forças do regime militar, que dominava a Argentina desde 1966, na cidade de Córdoba, em 29 e 30 de maio de 1969 (o "maio argentino" foi um ano depois), na qual morreram cerca de 60 pessoas.
A batalha da Maria Antônia, em São Paulo, também será lembrada. Os estudantes da USP (de esquerda) e do Mackenzie (de direita) se enfrentaram em outubro de 1968. Os conflitos tiveram início no dia 2, como no México, e se intensificaram no dia 3, com a morte de um estudante.
Programação completa
Data e horário
De 9 a 13 de junho de 2008
Filmes a partir das 14h30
Palestras a partir das 19h
Entrada franca
Local
Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda (ao lado do metrô)
Maiores informações
Informações com Samanta
Fones: 11 3823 4618 / 4634
E-mail: samanta@memorial.sp.gov.br
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